A mais recente a adotar esta filosofia é a Xiaomi. A marca chinesa apresentou hoje o seu próximo sistema operativo, o HyperOS. Foi o seu CEO, Lei Jun, que na rede social Weibo revelou que esta solução está a ser desenvolvida pela marca desde 2017.

Este substituto da MIUI será aparentemente uma mistura do Android e de um sistema próprio. Isso baseia-se numa arquitetura subjacente completamente reescrita e que supostamente permitirá aos utilizadores, veículos e casas inteligentes - de mais de 200 categorias de produtos - ligarem-se uns com os outros perfeitamente.

O HyperOS tem a missão de construir "uma estrutura de sistema unificada e integrada que suporte todo o ecossistema de dispositivos e apps". Esta nova plataforma será lançada nos próximos smartphones da série Xiaomi 14, que aparentemente entraram já em produção, embora não tenha sido divulgada uma data de lançamento.

A boa notícia é que este novo sistema irá ser aberto aos mercados internacionais, não ficando limitado à China, como acontece com outras propostas de outras marcas. Não foi explicado é se haverá retrocompatibilidade para os equipamentos já presentes no mercado e como será feita a transição.

É bom ver o mercado a ganhar novas propostas e a ganhar desenvolvimentos focados em marcas que estão presentes de forma firme. O HyperOS da Xiaomi tem muito para crescer e mostrar que pode ser uma solução que integrará toda a oferta da marca, que se estende já por muitas áreas.